8 julho 2020

Panificador: conheça o profissional que está por trás do pão quentinho!

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Farinha, açúcar e fermento: desses três ingredientes se faz o pão. Mas você já pensou sobre quem está por trás de sua fabricação?

Comemorado anualmente no dia 08 de julho, o Dia do Panificador é uma data que visa homenagear o profissional que tem tanto cuidado e carinho na hora de preparar o pão nosso de cada dia. Com uma função profissional que vai além de apenas fazer pães, o panificador também é responsável pela escolha das matérias-primas e insumos, pelo manuseamento dos equipamentos e pela verificação da qualidade do que é fabricado.

Ou seja, para ser um bom profissional da área, é preciso um alto grau de especialização ─ porém, apesar do curso superior não ser obrigatório para atuar na área, o profissional que deseja se destacar precisa se aperfeiçoar, seja participando de workshops ou fazendo cursos livres e/ou de qualificação.

A história do pãozinho começa lá na pré-história, quando o homem deixou de ser nômade e passou a se dedicar à agricultura. Ao perceberem que vários tipos de grãos podiam ser plantados e cultivados, como é o caso do trigo, da aveia e da cevada, os povos daquela época passaram a usá-los em prol de sua alimentação, em forma de mingau ou um tipo de bolo.

É por conta disso que o alimento é associado, até hoje, à vida do homem.

O setor de panificação no Brasil

Produto de sabor único e tão presente na mesa dos brasileiros, o pão francês é responsável por 45% de todos os pães vendidos em uma padaria, de acordo com um levantamento feito pela ABIP (Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria).

Além desse dado, a entidade constatou que o crescimento de venda do setor, em 2019, foi de 2,65%, atingindo um faturamento de mais de R$ 95 bilhões. Quanto ao fluxo de clientes, o número caiu com relação a 2018, o que vem obrigando o setor de panificação a se reinventar, seja atuando no campo da fermentação natural ou de pães artesanais, por exemplo.

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Para a Padaria Brioche, um dos clientes Gaslog, o panificador é o profissional com a mão de obra mais importante da empresa. Segundo o proprietário, Jefferson Miara, “ele não faz apenas pão, mas também faz sonhos”.

Para o seu negócio, explica, o maior exemplo disso são os dois produtos de maior destaque do lugar: a baguete francesa e o croissant de manteiga, ambos feitos com farinha francesa e com processo de fermentação natural.

E o Dia do Panificador? Como surgiu?

Reza a lenda que a data foi criada para homenagear Santa Isabel de Portugal, popularmente conhecida como a padroeira dos padeiros.

No século XIV, Portugal enfrentava uma intensa crise e muitas pessoas passavam fome. Diante disso, a rainha do país, Isabel de Aragão, distribuía pães à população de forma anônima. 

Certo dia, prestes a sair, seu marido, o rei D. Dinis I, a parou e perguntou o que levava em seu avental. Na hora, respondeu que eram rosas, mas como o rei não acreditou, pediu para que ela mostrasse o real conteúdo. Eis que, ao abrir o avental, diversas rosas caíram ao chão. O fato foi considerado, definitivamente, como um milagre.

Não como a transformação de três produtos em um, como é o caso do pão. Mas, ainda assim, um milagre.

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