Atualmente, nosso país é o terceiro maior produtor de carne de frango do mundo. E a expectativa da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) é de que essa produção possa chegar a 13,7 milhões de toneladas em 2020. Já a produção de ovos deve chegar a 49 bilhões de unidades este ano, estima a ABPA.
Mas para que isso ocorra de forma eficiente e de qualidade, alguns cuidados precisam ser tomados. Continue lendo este texto que vamos explicar!
Não existe evidência da existência de aves domésticas nas Américas antes da chegada de Colombo. Porém, o mercado da avicultura só começou no Brasil entre as décadas de 1920 e 1930.
As aves viviam soltas em quintais e muitos fazendeiros as criavam para suprir as necessidades de suas próprias famílias. Logo depois, apenas o excedente era vendido em mercados locais. Por fim, uma vez que a venda de ovos se tornou mais rentável, os pequenos produtores começaram a investir na construção de galpões maiores para abrigar essas aves.
Mesmo com o crescimento, que se deu principalmente a partir dos anos 1970, as galinhas demoravam, em média, seis meses para atingir o peso de abate. A título de comparação, hoje em dia, os frangos de corte são abatidos com cerca de 40 dias de idade.
Com o desenvolvimento da automação, alimentação balanceada e melhoria da saúde das aves, os custos diminuíram e resultaram em um produto mais nutritivo e barato para o consumidor. Então, as pequenas fazendas passaram a implementar operações comerciais em larga escala.
No entanto, áreas mais remotas do Brasil ainda não possuem um fornecimento adequado de energia elétrica. E para que essa produção seja bem feita, com um melhor desenvolvimento e, consequentemente, uma melhor qualidade no produto final, um bom combustível precisa ser escolhido — e é aí que o GLP entra!
Hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais exigentes quanto à proficiência do que consomem. Por conta disso, o mercado precisa estar em constante atualização sobre os seus processos.
Por mais que o uso do GLP seja mais conhecido em ambientes domésticos, ele também é bastante utilizado dentro do comércio e da indústria. No caso da avicultura, esse combustível é bastante recorrido para o controle de temperatura dos galpões, tanto para a avicultura de corte (criação de aves para o comércio da carne) quanto para avicultura de postura (criação de galinhas para produção de ovo).
Assim que as aves nascem, elas ainda não estão preparadas para enfrentar o desconforto térmico. Isso se deve ao fato de ainda não terem desenvolvido uma proteção de suas penas. Outro fator é a presença de um sistema termorregulador ainda prematuro.
E como essa questão é resolvida? Com um sistema de aquecimento constante e controlado! Com isso, é possível proporcionar a correta manutenção da temperatura corporal desses animais.
Por apresentar maior facilidade no armazenamento e engarrafamento, o GLP permite com que o transporte seja possível até para regiões mais remotas. Isso graças à grande disponibilidade do combustível, bem como uma logística propícia para isso.
Sendo assim, o seu uso para o setor do agronegócio expandiu bastante nos últimos anos, visto que, quando comparado à energia elétrica ou o uso da lenha, diversas vantagens são apresentadas. As principais são o custo inferior, menor impacto ambiental e maior eficiência na hora de controlar a temperatura.
Ao final, todos saem ganhando: o consumidor final, o produtor e o planeta!
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