21 julho 2021

Como o GLP é utilizado na fabricação de baterias automotivas?

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Por ser um combustível bastante versátil, o GLP é utilizado em muitas frentes, sejam elas residenciais, comerciais ou industriais. E no caso do último campo, o gás traz diversas vantagens, uma vez que possui baixa emissão de poluentes e alto poder calorífico.

Dentre essas vantagens, destacam-se bom custo-benefício, nível energético constante e fácil armazenamento. Além disso, não se pode esquecer do fator sustentável que o GLP traz consigo – item fundamental para quem quer se destacar num mundo corporativo cada vez mais integrado com a natureza.

No texto de hoje, você vai entender melhor sobre como o gás LP é utilizado na fabricação de baterias automotivas. Vamos lá?!

O passo a passo da produção

Com o avanço da tecnologia nos últimos anos, uma boa bateria tornou-se imprescindível para que um carro funcione corretamente. Isso acontece pois a peça é responsável pela partida, luzes de sinalização e apoio elétrico para equipamentos de conforto 一 como o ar condicionado. 

Mas apesar de sua grande importância, poucas pessoas sabem como uma bateria automotiva é produzida na fábrica. 

Basicamente, para ser produzida, uma bateria precisa de 3 elementos principais:

  1. Chumbo;
  2. Ácido sulfúrico;
  3. Plástico.

Num primeiro momento, o chumbo é derretido sob alta temperatura. Mais tarde, ele vai para um local chamado ligoteira, onde será colocado em formas e resfriado. Uma vez resfriado, esse mesmo chumbo será derretido novamente, transformando-se em fitas, para que, após, sejam convertidas em grades.

Depois de produzidas as grades de chumbo, o material ativo do produto é feito. Preparado nas masseiras, esse material é composto por uma mistura de óxido de chumbo, ácido sulfúrico, água e aditivos (quando o material ativo é negativo).

Em paralelo a isso, o plástico da tampa ou base da bateria também é produzido. Ainda em forma de polipropileno, ele é derretido e enformado, a fim de esfriar e tomar a forma desejada.

E onde entra o GLP?

Quando o material ativo é produzido, placas positivas e negativas surgem, as quais deverão passar por um túnel para receber o tratamento térmico adequado 一 e é aí que o GLP é utilizado.

Em um túnel de temperatura de 400°C, as grades de chumbo, junto do material ativo, recebem o primeiro tratamento térmico. Em seguida, o material é levado para uma linha de forno de cura com temperatura de 600°C para que o processo seja finalizado.

Como o GLP é um produto mais leve que o ar, ele entra em combustão de forma rápida, facilitando na hora de aquecer tanto o túnel quanto o forno de cura. E é por isso que muitas fábricas optam por usá-lo durante a produção das baterias.


Atuando há mais de 10 anos na distribuição de GLP a granel no Paraná e em Santa Catarina, a Gaslog tem orgulho em dizer que auxilia diversas empresas a terem o melhor custo-benefício quando o assunto é economia em combustível.

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